Publicado em 8 de junho de 2020 por Eli Equilíbrio 🕉️
Você já ouviu falar em “Inventário de Emoções”? Trata-se de um procedimento simples que todos nós podemos fazer para organizar as emoções que acumulamos no decorrer da vida.
E por que é importante fazê-lo? Isso é o que explica o psiquiatra Daniel Martins de Barros no vídeo Como administrar as emoções.
As nossas emoções dizem muito sobre nós, principalmente sobre o que estamos sentindo e como reagimos ao que acontece à nossa volta.
O problema é quando ignoramos as emoções colocando-as numa espécie de “depósito”, onde ficam guardadas atrapalhando o andamento das nossas vidas e minando a nossa energia.
Muita gente não tem, mas é necessário. Assim como no depósito de tranqueiras que temos em casa, chega um momento em que é preciso abri-lo e organizá-lo.
O mesmo acontece com a nossa bagunça emocional, ou seja, o nosso depósito de emoções que vez ou outra precisa ser aberto, analisado, limpo e organizado.
Tendemos a guardar muitas emoções em nosso depósito emocional e é difícil abri-lo. Existem emoções que não são boas, outras que são inúteis, mas todas elas precisam ser analisadas.
A maioria está relacionada com sentimentos ruins como medo, raiva e tristeza. No entanto, as vezes sentimos raiva de alguma coisa que talvez nem exista mais e é aí que entra a necessidade de fazermos o inventário de emoções.
Dr. Daniel explica que é importante parar e escutar a si próprio, ou seja, fazer um processo de autoanálise.
Tome uma boa dose de coragem, abra o seu depósito emocional e identifique quais são as sensações e os sentimentos, bem como as emoções ligadas a eles.
Por exemplo, se você costuma ficar irritado facilmente com alguma coisa, procure entender o porquê tal coisa ou situação te irrita e o que você pode fazer para mudar esse sentimento.
Será que não depende de você? Você pode escolher o que fazer com cada emoção que aparece, seja simplesmente jogá-la fora ou guardar se for algo realmente importante.
Primeiro é preciso parar e voltar sua atenção para o momento presente, quase como em uma meditação, quando você “mergulha” em si mesmo.
Depois você vai prestar atenção nos sentimentos para conseguir identificar o que realmente está sentindo. É raiva? Tristeza? Medo? O que estou sentido de fato?
Saber nomear as nossas emoções faz parte do processo de autoconhecimento, pois elas são as mensagens que o nosso corpo quer transmitir ao cérebro e, na maioria das vezes, as ignoramos.
Como já falado outras vezes por aqui, “as emoções são mensagens criptografadas que o corpo envia para o cérebro decodificar”. Ou seja, o corpo envia sinais ao cérebro de que algo não vai bem e vice-versa. Para que a comunicação entre eles ocorra corretamente, precisamos aprender a ouvi-los.
Uma vez identificada a emoção, o próximo passo é descobrir o motivo que a causou. Você vai perceber que muitas vezes os motivos são tolos, pois a solução ou a causa não dependem de nós.
Um exemplo dado pelo Dr. Daniel no vídeo é o aumento na cotação do dólar. Tem gente que fica irritada com isso, mas a irritação em si não vai fazer com que o preço do dólar diminua.
Ou seja, a pessoa ficou irritada por algo que não está no controle dela, gerou uma emoção ruim e danosa para o corpo acarretando em outro problema para a saúde.
É um exemplo simples, mas esse exercício pode ser feito com qualquer emoção, inclusive as boas.
Muitas vezes, as emoções boas estão tão guardadas em nosso depósito que acabam esquecidas de vez. Na verdade, elas poderiam ser usadas para despertar sentimentos de alegria, ânimo e felicidade nos momentos difíceis.
Outros exemplos de emoções que podem sugar nossa energia são:
Enfim, esses são alguns exemplos simples para que possamos entender que existem muitas emoções que não tem mais utilidade em nossas vidas.
Lidar com as emoções não é uma tarefa muito fácil para a maioria das pessoas, mas não devemos ter medo de enfrentá-las.
Claro que, se as emoções estiverem ligadas a algum trauma e não for possível tocar no assunto ou pensar nele, o mais recomendado é procurar uma ajuda profissional, pois não é aconselhável lidar com certas emoções sozinho(a).
Seja terapia profissional, seja uma conversa com alguém de confiança, a prática de alguma atividade física ou relaxante… O que não pode é ficar guardando as emoções, pois além de atrapalhar a vida, elas podem se transformar em uma doença grave.
As emoções acumuladas ficam perturbando a nossa mente e drenam a nossa energia. É por isso que, fazer o inventário delas ajuda a deixar a vida mais leve e fluida.
Principalmente nessa fase de pandemia que estamos vivendo, onde as emoções estão à flor da pele, é muito importante escutá-las para que elas possam cumprir seu papel e partirem.
Quando perdemos alguém e ficamos tristes, não devemos ignorar essa tristeza. Temos que entender a mensagem que a tristeza quer nos dizer.
Por exemplo, estamos tristes porque perdemos alguém que tinha valor para nós. A partir do momento que tomamos a consciência de que não temos mais essa pessoa, precisamos seguir em frente e deixar a tristeza ir embora.
Se não prestamos atenção nisso, a tristeza fica “batendo na porta até que a gente abra”. Ou seja, as emoções ficam fazendo burburinhos na nossa cabeça, incomodando até pararmos para escutá-las.
Vamos aproveitar essa pandemia para fazer uma lista de emoções, sejam elas boas ou ruins. Entenda o que cada uma delas quer dizer e avalie se elas têm razão de existir.
A faxina emocional poderá nos deixar mais fortes e preparados para o que está por vir!
Espero que tenham gostado desse conteúdo! 😉
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Obrigada por acompanhar e até a próxima! 🙂
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